Família Hess

[AVISO! Alguém da Família Hess, que não me recordo o nome, me mandou um conteúdo com informações a serem acrescentadas no site via WhatsApp. Informo que não acrescentei as informações, pois tive que formatar meu celular e acabei perdendo o conteúdo. Se puder, peço que me reenvie. Agradeço o contato e interesse em colaborar. Att. Elis]


Por Elis de Sisti Bernardes


Na primeira década do século XX, por volta de 1908, mudou-se para São João do Itaperiú a família de Jorge Hess.

Jorge Hess nasceu no dia 29/08/1870, em Curitiba, no Paraná, filho de João Valentin Hess e Maria Anna Schwab. Neto paterno de Johann Valentin Hess e Maria Anna Haas? e neto materno de Lorenz Schwab e Eva Katharina Kunz, todos alemães.

Seus pais eram católicos e moravam em Kirchzell, no estado de Baviera, na Alemanha. O casal partiu do Porto de Hamburgo, na Alemanha, no dia 21/06/1860, a bordo do navio Franklin, com outros 194 passageiros, chegando na Colônia Dona Francisca no dia 14/09, totalizando 85 dias de viagem. Valentin tinha 30 anos e Maria, 22 anos. O casamento religioso ocorreu após a chegada no Brasil, no dia 11/11/1860, na Matriz de Joinville e foi realizado pelo Padre Carlos Boegershausen. Foram testemunhas, Francisco Philippe Albrecht e Carlos Stadelhofer.

Estabeleceram-se na Estrada do Paraty, na Colônia Dona Francisca, na atual cidade de Joinville, onde nasceram os filhos: Adão em 1861, Rosa em 1864, Valentin em 1865, e Pedro Antonio em 1868. Por volta de 1869, mudaram-se para Curitiba, onde nasceu Jorge em 1870, Carlos em 1873, e Ernesto. Em 1879 a família mudou-se para Luiz Alves, que recebia seus primeiros imigrantes. Em Luiz Alves nasceram os filhos João Valentin em 1879 e Miguel em 1882, totalizando nove filhos, mas dois deles, Adão e Pedro Antonio, haviam falecido ainda criança.

Jorge foi batizado no dia 04/09/1870, na Igreja Matriz de Curitiba. Foram seus padrinhos, Jorge Clole?, solteiro, e Mathilde Scheque?, casada, alemães e moradores em Curitiba, recebendo ele o mesmo nome do padrinho.

Jorge aprendeu a ler e a escrever, e por ter origem alemã, primeiramente assinava seu nome como Georg Hess, com o passar dos anos passou a se assinar "Jorge", como escreviam os brasileiros. Em casa, a família falava alemão, o que fez com que algumas gerações posteriores aprendesse o idioma.

Em Luiz Alves, a família se estabeleceu em terras devolutas localizadas acima do Salto e próximas a Sede da ex-Colônia. Poucos anos após a família se estabelecer em Luiz Alves, seu pai Valentin faleceu, deixando Maria viúva com seis filhos. Nessa época, a filha Rosa casou com Alexius Reiser Junior, permanecendo na casa da mãe apenas os cinco filhos homens. Valentin, o filho mais velho, então com 16 anos, tomou para si o encargo de chefe da família e com ânimo e persistência lançou-se ao trabalho, junto aos irmãos mais novos, para promover meios de subsistência à família.

A principal atividade da família era a extração de madeira. Os irmãos Hess trabalhavam em árduas tarefas, balseando e falquejando madeira. Trabalhavam como negociantes, conduziam balsas carregadas de madeira para Itajaí e na viagem de volta, traziam lanchas com mantimentos, numa época em que não haviam estradas. Mais tarde, os Hess abriram uma picada, para poder passar a pé. Na mata virgem, muitas vezes foram atacados por animais selvagens. Abriram o caminho para Rio Canoas, onde Valentin instalou um engenho de serra e onde posteriormente se instalou o irmão João Valentin. Valentin também teve serraria na localidade do Braço Miguel.

Em 1891, então com 25 anos, Valentin se casou com Theresa Koser. As condições econômicas da família já eram mais prósperas e Valentin instalou um engenho de açúcar e farinha. Mais tarde ele transferiu sua residência para a Vila de Luiz Alves, onde montou uma grande casa comercial, com armazém de secos e molhados anexo. Também teve uma serraria na localidade do Braço Miguel e foi um abastado capitalista.

Em Luiz Alves, Jorge conheceu a jovem Angelina, com quem se casou aos 25 anos. Angela Teresa Giovanna Bompani, ou Angelina, como era chamada por todos, nasceu no dia 08/11/1874, em Casalmaggiore, na província de Cremona, na região da Lombardia, na Itália, filha de Luigi Bompani e Maria Zanichelli. Era neta paterna de Ermenegildo Bompani e Magdalena Zanichelli e neta materna de Francesco Zanichelli e Angela Cavalli, de quem herdou o mesmo nome. 

Ainda criança, com menos de cinco anos, Angelina mudou-se com a família, os pais e dois irmãos, Giovanni e Ercolina, para o Braço Direito, em Luiz Alves. Em Luiz Alves, seu pai foi negociante e teve o filho Gildo, crescendo ela em uma família de quatro filhos. Assim como os irmãos, Angelina aprendeu a ler e a escrever.

O casamento religioso ocorreu no dia 19/01/1896, na Capela de São Vicente, em Luiz Alves, e foi realizado pelo Padre Gabriel Kraemer. Ele tinha 25 anos e ela 20 anos. Foram testemunhas: João Bompani e Harry Hundt.

Já o casamento civil ocorreu no dia 10/08/1896, às duas e meia da tarde na Capela São José, em Luiz Alves, pelo cartório de Itajaí. Jacob Heusi foi o Juiz de Paz e José Policiano de Miranda, o Escrivão de Paz. Foram testemunhas, João Marçal Bastos, de 41 anos e o pai de Angela, Luiz Bompani, de 62 anos, ambos negociantes e moradores em Luiz Alves. 

Nos primeiros anos de casados, permaneceram morando em Luiz Alves, onde nasceram: o primogênito João Valentim Hess, conhecido como Ni, em 1897; Maria Luzia Hess, em 1899; Luiz Hess, em 1901; e Rosa Angelina Hess, em 1903.

Em 1903, o irmão caçula de Jorge, Miguel, ingressou no Seminário de Rodeio, iniciando o Noviciado, vindo mais tarde a tornar-se Frei Benvenuto Hess.

Em 1903, Jorge já frequentava o Itaperiú, em outubro, foi testemunha de um casamento realizado na casa de Henrique Francisco Pereira, no Ribeirão do Salto.

Por volta de 1906, Jorge, a esposa e os filhos mudaram-se para a localidade do Itinga, na Freguesia de Barra Velha, onde ele teve uma serraria movida a água, ou um engenho de serrar, como chamavam na época. A produção era escoada pelos rios. No Itinga, em 1907, nasceu o filho Alfredo Hess.

Permaneceram pouco tempo no Itinga, cerca de dois anos. Por volta de 1908 a família mudou-se para a localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú, onde nasceram os filhos: Olga Hess, em 1908; Adolfo Paulo Hess, em 1911; Santina Hess, em 1914; Hilda Hess, em 1916; e Arnoldo, em 1920, somando ao todo onze filhos. 

A mãe de Jorge, Maria Anna Schwab, faleceu com cerca de 82 anos, em sua casa, em Luiz Alves, no dia 27/10/1920.

No dia 24/11/1921, João Valentim Hess recebeu do Estado de Santa Catarina a concessão de uma área de terra de 365.490 m² no Ribeirão da Cruz, na atual localidade de Santa Cruz.

Por volta de 1924, Jorge, que tinha muitas terras, doou um terreno para a construção de uma igreja na localidade de Santa Luzia, onde morava. Seu filho João Valentim Hess e Leopoldo Felizardo, hábeis carpinteiros, trabalharam na construção da capela.

No dia 19 de dezembro de 1928, a família perdeu o filho Luiz Hess, que faleceu com apenas 27 anos, na casa dos pais, em Santa Luzia, vítima de sarampo. Luiz foi sepultado no Cemitério de Santo Antonio, em São João do Itaperiú.

Com o casamento dos filhos de Jorge e Angelina, e nascimento dos netos, a família aumentou e o casal teve grande descendência.

A filha Olga Hess de Aguiar faleceu com apenas 28 anos, no dia 15/03/1937, em decorrência de um parto, deixando três filhos órfãos. Foi sepultada no Cemitério de Santo Antonio, em São João do Itaperiú.

No ano de 1943 ocorreu uma tragédia na família, a neta Angelina, filha de João Valentim Hess, faleceu afogada na vala do engenho de serra, na casa dos pais, em Santa Luzia, com apenas dois anos e nove meses. O acidente ocorreu às quatro horas do dia 17/05.

O casal perdeu ainda a filha Rosa Hess dos Passos que faleceu aos 42 anos, vítima de um colapso cardíaco, no dia 06/02/1946, às oito horas, no Mato Dentes, em São Francisco do Sul, para onde ela havia se mudado com sua família, deixando sete filhos órfãos. Foi sepultada no Cemitério de São Francisco do Sul.

Angelina e Jorge, no início dos anos 50, em Santa Luzia, no casamento da neta Gilma, filha de João Valentin.

Jorge Hess faleceu no dia 01/02/1954, em Santa Luzia. Os filhos João Valentim e Alfredo fizeram seu caixão. Ele foi sepultado no Cemitério de Santo Antonio, em São João do Itaperiú.

Angelina Bompani Hess faleceu no dia 18/07/1964, em Santa Luzia. Foi sepultada junto ao marido, no Cemitério de Santo Antonio, em São João do Itaperiú. 



Filhos:



1. João Valentim Hess, conhecido como Ni, nasceu no dia 24/03/1897, em Luiz Alves. Foi batizado como Valentim João, no dia 18/04/1897, na Capela São Vicente, em Luiz Alves, pelo Padre Cleto Espey. Foram seus padrinhos, João Hess e e sua tia materna Ercolina Bompani. Por volta de 1906, quando ele tinha cerca de nove anos sua família se mudou para a localidade do Itinga, na Freguesia de Barra Velha. 

Após cerca de dois anos morando no Itinga a família mudou-se para a localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú, onde ele cresceu e conheceu Maria Correa, com quem se casou. Maria Correa nasceu em 25/08/1912, filha de Isidoro Corrêa e Maria. O casal morou em Santa Luzia.

No dia 24/11/1921, João Valentim Hess recebeu do Estado de Santa Catarina a concessão de uma área de terra de 365.490 m² no Ribeirão da Cruz.

Por volta de 1924, seu pai Jorge, que tinha muitas terras, doou um terreno para a construção de uma igreja na localidade de Santa Luzia, onde morava. João Valentim e Leopoldo Felizardo, hábeis carpinteiros, trabalharam na construção da capela.

O casal morou em Santa Luzia, em São João do Itaperiú, onde nasceram seus oito filhos, entre eles: Gilma, Hilda, Angelina, em agosto de 1940, e Gildo João e João Valentin Filho. A filha Angelina faleceu com apenas dois anos e nove meses, no dia 17/05/1943, às quatro horas, afogada na vala do engenho de serra, na casa dos pais, em Santa Luzia. 

João Valentim Hess faleceu com 78 anos, no dia 31/07/1975, à meia-noite e 15 minutos, no Hospital São José, em Joinville, vítima de enfisema pulmonar. Foi sepultado no Cemitério de Santo Antonio, em São João do Itaperiú. 

Maria Correa Hess faleceu no dia 10/08/1999. Foi sepultada no Cemitério de Santo Antonio, em São João do Itaperiú. 

Filhos:

1.1 Gilma Hess (*~1930)
Casou com Moisés Azevedo (*~1926), filho de Antonio Ladislau de AzevedoMaria Benicia da Silva, em Santa Luzia, antes de 1953, em Santa Luzia.
Angelina Bompani e seu marido Jorge Hess; João Valentin Hess e sua esposa; a noiva Gilma Hess e o noivo Moisés Azevedo; as daminhas Nuta, filha de Pedro Alchini e de Santina Hess e a menor é Marli, filha de Arnoldo Hess; e os avós da noiva, Isidoro Corrêa e Maria, em Santa Luzia.


1.2 Hilda Hess foi professora na Escola de Santa Luzia entre 06/1957 a 08/1959.


1.3 Angelina Hess (*08/1940 +17/05/1943, afogada na vala do engenho de serra, na casa dos pais,  Santa Luzia, com 2 anos e 9 meses)


1.4 João Valentin Hess Filho


1.5 Gildo João Hess


1.6 [+ 3 filhos]





2. Maria Luzia Hess, nasceu no dia 29/06/1899, em Luiz Alves. Foi batizada no dia 18/07/1899, na Capela São Vicente, em Luiz Alves pelo Padre Pedro Sinzig. Foram seus padrinhos os avós maternos, Luiz e Maria Bompani. 

Maria mudou-se com a família para a localidade do Itinga, na Freguesia de Barra Velha, por volta de 1906, quando tinha cerca de sete anos. A família mudou-se para a localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú, dois anos depois. 

Casou aos 24 anos com Primitivo Julio Passos, nascido no dia 24/02/1893, no Itaperiú, filho de Augusto Julio dos Passos e Lydia Rosa da Silveira. O casamento civil foi realizado na residência de Julio Hess, no Itaperiú, no dia 29 de dezembro de 1923, às três horas. Foram testemunhas, Abilio Julio dos Passos, 40 anos, negociante; Gildo Bompani, 44 anos, lavrador, em Luiz Alves, e sua esposa Elisa Bompani Müller, 38 anos, serviço doméstico, em Luiz Alves. O casamento religioso ocorreu no dia 31/01/1924, no Itaperiú. Foram testemunhas, Abilio Augusto dos Passos e João Valentim Hess.

Moraram no Itaperiú e tiveram as filhas: Ester dos Passos, nascida em 1925, e Rachel dos Passos, nascida em 1929.

Em 05/1930, Primitivo Julio dos Passos foi nomeado Agente dos Correios do Itaperiú.

Maria Hess dos Passos faleceu. 

Filhos:






3. Luiz Hess nasceu no dia 09/06/1901, em Luiz Alves. Foi batizado no dia 29/06/1901, na Capela Santo Antônio, em Luiz Alves, pelo Padre Solano Schmitt. Foram seus padrinhos seus tios paternos, Valentin e Theresa Hess. 

Por volta de 1906, quando ele tinha cerca de cinco anos sua família se mudou para a localidade do Itinga, na Freguesia de Barra Velha. Após cerca de dois anos a família mudou-se para a localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú, onde Luiz cresceu. 

Luiz faleceu com apenas 27 anos, no dia 19 de dezembro de 1928, na casa dos pais, em Santa Luzia, vítima de sarampo. Foi sepultado no Cemitério de Santo Antonio, em São João do Itaperiú. 

Não teve filhos.





4. Rosa Angelina Hess nasceu em 11/05/1903, em Luiz Alves. Com apenas três anos, por volta de 1906, mudou-se com a família para a localidade do Itinga, na Freguesia de Barra Velha. Dois anos depois a família mudou-se para a localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú.

Casou aos 21 anos com Trajano Augusto dos Passos, de 27 anos, nascido no dia 02/07/1897, na Freguesia de Barra Velha, irmão de seu cunhado Primitivo, que casou com sua irmã Maria Luzia, filho de Augusto Julio dos Passos e Lydia Rosa da Silveira, moradores no Itaperiú, onde Trajano era sapateiro.

O casamento civil ocorreu no dia 02/05/1925, à uma hora da tarde, no Itaperiú, na residência de Julio Henrique Ferreira, que era o Juiz de Paz. Alfredo Pedro Borba era o Escrivão. Foram testemunhas, Olimpio Ferreira Fagundes, Maria Augusta Julia Fagundes, e seu cunhado Primitivo Julio dos Passos e sua irmã Maria Hess dos Passos. Com o casamento passou a assinar-se Rosa Hess dos Passos. Já o casamento religioso ocorreu no dia 05/06/1925, na Capela de São João Batista no Itaperiú. Foram testemunhas, Olimpio Ferreira Fagundes e João Manoel Del Monego.

O casal teve sete filhos: Jurací, Iracema, Beneval, Jurandir, Dalmacio, Silvio e Walmor dos Passos. Moraram em São Francisco do Sul. 

Rosa Hess dos Passos faleceu aos 42 anos, no dia 06/02/1946, às oito horas, vítima de um colapso cardíaco, no Mato Dentes, em São Francisco do Sul. Foi sepultada no Cemitério de São Francisco do Sul. Trajano Augusto dos Passos faleceu. 

Filhos: 






5. Alfredo Hess nasceu em 16/02/1907, na localidade do Itinga, na Freguesia de Barra Velha. Foi batizado no dia 26/05 do mesmo ano, na Matriz de Barra Velha, pelo Padre Henrique Lindgens. João Felicio da Silva foi seu padrinho. Com cerca de um ano mudou-se com a família para a localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú, onde cresceu. 

Alfredo Hess

Casou com Lydia Rosa de Souza, nascida no Distrito de Barra Velha, no dia 25 de dezembro de 1907, filha de Elias José de Souza e de Rosa Maria de Souza. Lydia não aprendeu a ler e escrever. O casamento civil ocorreu na residência de João Ferreira Mello, no Itaperiú, no dia 12/09/1931, às quatorze horas. Pedro Antonio Florencio foi o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o Escrivão. Foram testemunhas, seu irmão João Valentim Hess, lavrador; João Gonçalves da Silveira, comerciante; e Maria Antonia da Silveira, doméstica, todos moradores no Distrito de Barra Velha. Também estavam presentes, João Felix Gonçalves, seu irmão Adolpho Hess, seu pai Jorge Hess, Leopoldo Felizario, Quirino José de Carvalho e João Ferreira Mello. Na ocasião do casamento, o pai de Lydia já era falecido. Com o casamento ela passou a chamar-se Lydia de Souza Hess. 

Moraram em São João do Itaperiú e tiveram os filhos: Luiz, Ildegard, Osvaldo, Maria, Jorge Alfredo, Rosa, Orimar, Eriberto, Dorico, e adotaram Nininha.

Alfredo Hess faleceu com 55 anos, no dia 19/03/1962, às quatro horas, em São João do Itaperiú. Era dia de festa de São José, na Capela São João Batista, e seu falecimento foi anunciado pelo Sr. Artur dos Santos, causando grande pesar nos presentes. 

Lydia de Souza Hess faleceu no dia 19/10 do mesmo ano, no Hospital São José, em Joinville. Eles estão sepultados no Cemitério da Capela São João, em São João do Itaperiú.

Filhos:

5.1 Luiz Hess (Lui) (*30/10/1933 +03/04/1988 Sep: Cemitério Municipal de Joinville)
Casou com Amazilia Duarte (Nina) (*28/11/1933 +20/04/2013 Sep: Cemitério Municipal de Joinville), antes de 1953. Amazilia foi professora na Escola de Santa Luzia entre 09/1953 e 03/1957.


5.2 Ildegard Hess (Dego) (*19/12/1934, São João do Itaperiú). Foi Vice-Prefeito de Barra Velha.
Casou com Darci Soares Gomes, no dia 17/12/1961, no cartório de Barra Velha.

Publicação sobre Ildegard Hess

5.3 Osvaldo Hess (*11/01/1936 +15/08/1969 Sep: Cemitério Municipal São Sebastião, Joinville)
Casou com Bernardina de Souza (*05/09/1938 +23/06/1996 Sep: Cemitério Municipal São Sebastião, Joinville), antes de 1962.
Tiveram seis filhos.


5.4 Maria Hess (*~1937)


5.5 Jorge Alfredo Hess (*~1939)
Casou Hilda de Aviz, no dia 29/07/1961, no cartório de Barra Velha.
Casamento de Jorge Alfredo Hess e Hilda de Aviz, na Capela São João Batista. Ildegard (Dego) Hess e Darci, Laurico e Marta, Hilda e Jorge, Luiz (Lui) e Amazília (Nina), João Nestor e Rosa — em São João do Itaperiú


5.6 Rosa Lidia Hess (*~1941)
Casou com João Nestor Ludovino, no dia 24/01/1968, no cartório de Barra Velha.


5.7 Orimar Hess (*~1943)
Casou com Maria de Medeiros, no dia 12/11/1966.
Casamento de Orimar Hess e Maria de Medeiros, no dia 12/11/1966.


5.8 Eriberto Hess (*~1945)


5.9 Dorico Hess


5.10 Nininha (adotiva)





6. Olga Margarida Hess nasceu em 27/11/1908, na localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú. Foi batizada como “Orga Margarida” no dia 18/04 do ano seguinte, na Matriz de Barra Velha, pelo Padre Othmar Baumeister. Foram seus padrinhos, João Cardoso da Silva e Ludovina Maria da Conceição. 

Casou aos 22 anos com Raymundo Sebastião de Aguiar, nascido no dia 28/06/1895, filho de Perfeito Manoel de Aguiar e de Maria Cândida da Conceição O casamento civil ocorreu na residência de Gabriel Ciriaco Coelho, no Itaperiú, no dia 24/01/1931, às quinze horas. Pedro Antonio Florencio foi Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o Escrivão. Foram testemunhas, seu irmão João Valentim Hess, Agostinho de Aguiar e Mercedes Julia dos Passos. Também estavam presentes, Hygino Aguiar, o pai do noivo Perfeito Manoel de Aguiar, José João Machado e João Del Monego. Com a união ela passou a assinar-se Olga Hess de Aguiar. 

O casal teve os filhos Neri, Maria Guiomar e Thiago Aguiar. Thiago Aguiar foi prefeito de Barra Velha.

Olga Hess faleceu com apenas 28 anos, no dia 15/03/1937, em decorrência de complicações no parto do filho Thiago. Foi sepultada no Cemitério de Santo Antonio, em São João do Itaperiú. Em sua lápide seu nome consta como “Holga”. 

Raymundo Sebastião de Aguiar faleceu aos 70 anos, no dia 20/07/1965, em sua residência, em Barra Velha, de morte natural. Foi sepultado no Cemitério de Barra Velha. 

Filhos:

6.1 Neri (*~1931)


6.2 Maria Guiomar (*~1934)


6.5 Santina de Aguiar (*25/10/1935, Barra Velha +02/11/1936, Barra Velha Sep: Santo Antonio)


6.4 Thiago Aguiar (*~1933 +2001) Foi prefeito de Barra Velha.
Casou com Djanira Maria.





7. Adolfo Paulo Hess nasceu em 26/06/1911, na localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú. Foi batizado no dia 21/09 do mesmo ano, no Itaperiú, pelo Padre Pedro Storms. Foram seus padrinhos, Leopoldo Olegario Brenneisen e Libana Maria Simas. Aprendeu a ler e a escrever. 

Casou aos 23 anos com Maria Reinert, de 21 anos, nascida em Luiz Alves, no dia 23/09/1913, filha de Roberto Reinert e Rosina Pessoni, residentes no Distrito de Barra Velha. O casamento civil foi realizado na residência de Eduvirges Satiro de Oliveira, no Morro dos Monos, no Distrito de Barra Velha, no dia 26/01/1935. Pedro Alcantara de Freitas foi o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o Escrivão. Foram testemunhas, Pedro Alquini, operário, João Domingos Vitorino, comerciante e Olga Ignez Vitorino, doméstica. Também estavam presentes, João Satyro de Oliveira, seus cunhados Primitivo Julio dos Passos e Trajano Augusto dos Passos e seu irmão João Valentim Hess. Com o casamento ela passou a assinar-se Maria Reinert Hess. 

Tiveram os filhos Neli Hess, nascida por volta de 1935; Nilda Hess, nascida por volta de 1936; Avelino Hess, nascido por volta de 1938; Rosa Hess, Maria Angelina Hess e Neri Hess.

Maria Reinert Hess faleceu aos 35 anos, no dia 05/06/1949, às sete horas, em Barra Velha, por motivo ignorado. Foi sepultada no Cemitério de Santo Antonio, em São João do Itaperiú. Adolfo Paulo Hess faleceu. 

Filhos:

7.1 Neli Hess (*~1935)


7.2 Nilda Hess (*~1936)


7.3 Avelino Hess (*~1938)
Casou com Martinha Catarina, no dia 13/06/1964, no cartório de Barra Velha. 


7.4 Rosa Hess 


7.5 Maria Angelina Hess (*24/09/1954)


7.6 Neri Hess (*15/02/1956)





8. Santina Hess nasceu em 12 de dezembro de 1914, na localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú. 

Casou aos 21 anos com Pedro Alquini, nascido no dia 10/07/1906, em Luiz Alves, ‎filho de Perfeito Alquini e Maria Campigoto e marceneiro no Itaperiú. Pedro sabia escrever e se assinava "Alquini" e não "Alchini", como é o sobrenome em italiano.

O casamento civil ocorreu na residência de Tobias Benk, no Itaperiú, no dia 05 de dezembro de 1936. Antonio Rodrigues de Moura foi o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o Escrivão. Foram testemunhas, Vergilio Alquini, sua irmã Hilda Hess, Agenor Abilio dos Passos e Delminda dos Passos. Também estavam presentes, seu cunhado Primitivo Julio dos Passos e seu irmão Alfredo Hess. 

Tiveram os filhos: Jorge Alquini, nascido por volta de 1937; Rosalvo Perfeito Alquini, nascido por volta de 1939; Ezio Alquini, nascido por volta de 1950; e Nuta Alquini. A família morou em Joinville e Pedro aposentou-se como marceneiro. 

Pedro Alquini faleceu com 83 anos, no dia 16/10/1989, às 22 horas e 40 minutos, na Maternidade Dona Helena, em Joinville, com choque hipovolêmico, hemorragia digestiva e cerebral, úlcera de stress e H.A.S. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Joinville. Santina Hess de Alquini faleceu no dia 27/10/2006. Foi sepultada no Cemitério Municipal de Joinville. 

Filhos: 

8.1 Jorge Alquini (*~1937)


8.2 Rosalvo Perfeito Alquini (*~1939)


8.3 Ezio Alquini (*~1950)


8.4 Nuta Alquini





9. Hilda Hess nasceu no dia 20/11/1916, na localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú. Aprendeu a ler e a escrever. 

Casou aos 21 anos com Antonio Deola, de 20 anos, operário, nascido no dia 13/04/1918, em Luiz Alves, filho natural de Emma Deola, nascida na Itália, residente no Distrito de Barra Velha.

O casamento civil ocorreu no dia 22/10/1938, na residência de Trajano Augusto dos Passos, no Itaperiú. Antonio Rodrigues de Moura foi o Juiz de Paz e Alfredo Pedro Borba o Escrivão. Foram testemunhas, Bonifacio Tomazelli e João Bastos Junior, comerciantes e Eduwirges Bastos, doméstica. Também estavam presentes, Pierina Alchini, Abilio Augusto dos Passos e João B. Olinger. Com o casamento ela passou a assinar-se Hilda Hess Deola. 

Tiveram as filhas: Alair Deola, nascida por volta de 1939; Semiramis Deola, nascida por volta de 1942; Lindinalva Deola, nascida por volta de 1947; e Cleusa Deola, nascida por volta de 1950. 

Antonio Deola foi Inspetor de Quarteirão em Santa Luzia. Mudaram-se para Itajaí, e moraram à Rua Hercílio Luz, 152, onde Antonio foi comerciante e mais tarde, aposentou-se. 

Antonio Deola faleceu aos 65 anos, no dia 07/06/1983, às 14 horas e 30 minutos, vítima de um acidente, com um quadro de isquemia mesentérica, trombose mesentérica e politraumatizado, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí. O acidente também levou a óbito o seu neto Henrique Leonardo Deola Pfitzer, que faleceu no dia seguinte, no mesmo hospital. Foram sepultados no Cemitério Público de Itajaí. Antonio Deola é nome de Rua em Itajaí, assim como o neto Henrique.

Hilda Hess Deola já faleceu. 

Filhas: 

9.1 Alair Deola (*~1939)
Casou com Leonardo Jorge Pfitzer. Moraram em Itajaí, onde ele foi agropecuarista e ela comerciante.
Filhos:
- Henrique Leonardo Deola Pfitzer (*~04/1970, Itajaí +08/06/1983, Hospital Marieta, Itajaí, de acidente)


9.2 Semiramis Deola (*~1942)


9.3 Lindinalva Deola (*~1947)


9.4 Cleusa Deola (*~1950)





10. Arnoldo Hess, o filho caçula, nasceu no dia 16 de dezembro de 1920, na localidade de Santa Luzia, então denominada de Ai, em São João do Itaperiú. Aprendeu a ler e a escrever. No dia 29 de dezembro de 1922, Jorge compareceu no cartório de Itapocú para registrá-lo.

Casou com Orlinda Tomaselli, nascida no dia 12/03/1925, em Luiz Alves, filha de João Tomaselli e Joanna Alchini.

O casamento civil ocorreu no dia 29/07/1944, na casa de seu pai Jorge Hess, no Itaperiú. Foram testemunhas: Antonio Deola, lavrador; Uvergilio Alchini, lavrador; Generosa da Veiga Alquini, doméstica; residentes no Distrito de Barra Velha. Também estavam presentes: Primitivo Julio dos Passos, João Thomazelli e Jorge Hess.

O casal teve doze filhos, entre eles a filha Marli Hess. Arnoldo teve uma serraria em Santa Luzia e mudou-se para Barra Velha, onde foi comerciante, atuando no ramo de restaurante. Elegeu-se vereador de Barra Velha em 1962, representando Santa Luzia, exercendo o cargo de 31/01/1963 a 31/01/1967. 

Arnoldo Hess faleceu com 67 anos, no dia 28/10/1988, às duas e meia, em sua residência, em Barra Velha, com um quadro de infarto agudo do miocárdio e bronquite crônica, ocasionado pelo tabagismo. Foi homenageado com uma rua com seu nome na cidade de Barra Velha.

Orlinda Tomaselli faleceu.

Filhos:

10.1 Marli Hess


10.2 Jorge Luiz Hess (*17/06/1954)


10.3 Eneas Hess (*06/09/1955)


10.4 Eliselmo Hess (*20/02/1957)


10.5 Maria Bernardete Hess (*30/01/1959)


10.6 [+ 7 filhos]





Referências

- APESC. Índice geográfico dos processos de terras da secretaria da agricultura e do abastecimento - Coordenação de Legitimação e Cadastramento de Terras Devolutas - COLECATE. Florianópolis, mar. 2010.
- AZEVEDO, Pe. Alecio. Luzia: Uma Santa, um lugar, um povo. Blumenau: Editora Legere, 2014.
- BOHN, Pe. Antonio Francisco. Nascem as primeiras vocações. Jornal da Diocese de Blumenau. Blumenau, dez. 2009, p.11.
- CARTÓRIO CIVIL. Livros de registros.
- IGREJA CATÓLICA. Livros de registros.
- JORNAL A NAÇÃO. Oitenta anos. Rio de Janeiro, jul. 1945.
- PREFEITURA DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ. Registros da antigas escolas.
- SOUZA, Adelina Hess de. Retrato de família. 2. ed. Blumenau: Edição da Autora, 2010.
- Informações: Alexandre Schappo, Jose Alfredo Hess.