Por Elis de Sisti Bernardes
José da Silveira Goularte nasceu por volta de 1737, filho de José da
Silveira, natural da Colônia do Sacramento, de onde ele veio, nomeado por decreto de Sua Majestade de 12 de janeiro de 1786, entrando para a vaga
de Tenente do Regimento de Infantaria de Linha da Ilha de Santa Catarina, em substituição ao antecedente, Alexandre José Campos, que foi promovido a Tenente de Granadeiros. Contava
nesta data com 49 anos, tendo 33 de praça, recebendo 11$000 mensais.
Foi militar da Colônia de Sacramento com uma carreira longa, ocupando diversos postos da hierarquia dos regimentos. Serviu durante 35 anos. Ingressou voluntariamente como soldado do Regimento de Colônia de Sacramento e posteriormente foi galgando novos postos. Foi Cabo de Esquadra, Sargento Supra, Sargento do Número, Alferes e Tenente, posto no qual foi reformado.
Contudo, devido a sua longa contribuição a serviço dos Regimentos daquela praça, encaminhou pedido ao rei português solicitando baixa como Capitão e recebimento de soldo inteiro nesta patente. Em 1791, como Tenente de Infantaria reformado, José da Silveira Gularte solicitou à rainha D. Maria I, em remuneração dos serviços prestados, a reforma no posto de capitão de Infantaria com o respectivo soldo por inteiro ou outra qualquer mercê.
Sabe-se que entre 1794 e 1812 era morador na Cidade do Rio de Janeiro.
Em 07 de junho de 1806, José enviou requerimento ao príncipe regente D. João, solicitando confirmação da carta de sesmaria das terras que possui no distrito de São Francisco, na paragem denominada rio de Tapacu.
Em 18 de fevereiro de 1809 foi reformado em Capitão com soldo de Tenente, como Tenente do Regimento de Infanteria de Linha da Ilha de Santa Catarina.
Faleceu após 1825.
Foi militar da Colônia de Sacramento com uma carreira longa, ocupando diversos postos da hierarquia dos regimentos. Serviu durante 35 anos. Ingressou voluntariamente como soldado do Regimento de Colônia de Sacramento e posteriormente foi galgando novos postos. Foi Cabo de Esquadra, Sargento Supra, Sargento do Número, Alferes e Tenente, posto no qual foi reformado.
Contudo, devido a sua longa contribuição a serviço dos Regimentos daquela praça, encaminhou pedido ao rei português solicitando baixa como Capitão e recebimento de soldo inteiro nesta patente. Em 1791, como Tenente de Infantaria reformado, José da Silveira Gularte solicitou à rainha D. Maria I, em remuneração dos serviços prestados, a reforma no posto de capitão de Infantaria com o respectivo soldo por inteiro ou outra qualquer mercê.
Sabe-se que entre 1794 e 1812 era morador na Cidade do Rio de Janeiro.
Em 07 de junho de 1806, José enviou requerimento ao príncipe regente D. João, solicitando confirmação da carta de sesmaria das terras que possui no distrito de São Francisco, na paragem denominada rio de Tapacu.
Em 18 de fevereiro de 1809 foi reformado em Capitão com soldo de Tenente, como Tenente do Regimento de Infanteria de Linha da Ilha de Santa Catarina.
Faleceu após 1825.
Referências
- Fortalezas.org. José da Silveira Goularte. Character. Uruguay. Fonte: Promoções e designações de oficiais para as fortalezas da Ilha de Santa Catarina e para o Regimento de Infantaria de Linha da mesma ilha. Datadas de 13 de maio de 1789. In: As defesas da Ilha de Santa Catarina no Brasil-Colônia (CABRAL, 1972). (Anexo I).
- Jornal Gazeta do Rio de Janeiro (RJ), 1809-1822.
- MONTEIRO, Lucas Maximiliano. A Inquisição não está aqui? A presença do Tribunal do Santo Ofício no extremo sul da América Portuguesa (1680-1821). Mestrado em História. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011.
- REDEMEMÓRIA. Arquivo Histórico Ultramarino.
