Família de Artur Jacinto dos Santos



Artur Jacinto dos Santos nasceu no dia 15 de setembro de 1912, em Indaial, filho de João Jacinto dos Santos e de Guilhermina Francisca dos Santos. Casou-se em 07 de março de 1936 com Apolônia Suchara dos Santos, com quem teve 11 filhos: Elizete, Elenir, Aurélio, Ivone, Aurino, Aurécio, Ivete, Eliete, Eurli, Auristeu e Alvaro. 

Apolônia dos Santos e filhos, no Braço da Serraria


A família do Sr. Artur morou em diversas cidades. Inicialmente residiram em Lontras, depois se mudaram para Blumenau e de lá para Belchior Alto, em Gaspar. Naquela localidade, trabalhava em uma descascadora de arroz, quando recebeu uma proposta da firma Unida, de Itajaí, para que abrisse uma serraria em São João do Itaperiú (na época pertencente à Araquari), da qual seria gerente. Aceita a proposta, partiu a cavalo, por volta de 1946, junto com a esposa e os 6 filhos que o casal já tinha, chegando no local por meio de uma picada aberta a partir de Luís Alves. Em virtude daquele empreendimento, a localidade é hoje conhecida como Braço da Serraria. 

Ao fundo, a serraria que deu nome à localidade


Residência no Braço da Serraria. Família de Artur e compradores de madeira


Na serraria, Artur trabalhou por 10 anos, até que a firma Unida foi vendida. Mudou-se novamente com a família, desta vez permanecendo em São João do Itaperiú, construindo uma casa próxima à Mantiqueira. Nesta residência morou, anos depois, o Sr. Ângelo Bortoluzzi e sua família. 

Residência onde morou, depois pertencente ao Sr. Ângelo Bortoluzzi

Com a mudança, passou a trabalhar na agricultura, no plantio de arroz. Destacava-se na comunidade por animar as Festas de São João, já que possuía uma radiola e com ela tocava músicas, fazendo também a locução das Festas. Além disso, era conhecido pela sua inteligência e engajamento político. Procurava estar sempre bem informado (era assinante das revistas Cruzeiro e Seleções, duas das principais da época) e lia muitos livros. Militou na UDN, tendo sido um entusiasta da candidatura do Brigadeiro Eduardo Gomes à Presidência da República. 

Artur como locutor das festas


Artur e Apolônia dos Santos com a neta Soraia Najjar, na última residência do casal

Sua última profissão foi como telefonista, no Hospital de Caridade de São Francisco do Sul. Saía toda segunda-feira, de ônibus, e voltava apenas na sexta-feira à noite, passando a semana em São Francisco. E a última residência foi na rua que hoje leva seu nome, no Centro de São João do Itaperiú. Ali morou até falecer, aos 63 anos e vítima de câncer no pulmão, no dia 23 de julho de 1976. 

Apolônia faleceu no dia 25 de abril de 1990.

Texto escrito por seu bisneto Arthur Delmonego.



Filhos:

- Elizete
- Elenir
- Aurélio dos Santos (*03/09/1940 +29/09/2005 Sep: São João do Itaperiú)
- Ivone
- Aurino dos Santos (*20/03/1943 +13/02/2012 Sep: São João do Itaperiú)
- Aurécio
- Ivete
- Eliete
- Eurli
- Auristeu
- Alvaro